Ela não tem efeito direto sobre o coração, mas pode beneficiá-lo desde que bem ministrada. O ácido acetilsalicílico substancia presente na aspirina, evita que as plaquetas – partículas do sangue com a função de coagulantes – se aglutinem. A aglutinação dessas partículas facilita a formação de coágulos, que obstruem as artérias e podem provocar ataques cardíacos. Mas a aspirina, para esses fins, só deve ser usada com indicação médica, e com dosagem especifica, por pacientes com predisposição à formação de coágulos. “Do contrario, os benefícios podem ser menores que os malefícios, já que o ácido é um irritante da mucosa do estômago, podendo provocar úlcera ou gastrite”, explica o cardiologista Miguel Nassif, do Instituto de Grastroenterologia de São Paulo.
Revista Superinteressante