A Magia do Natal realmente existe, diz neurocientista
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A Magia do Natal realmente existe, diz neurocientista


O Natal é retratado, principalmente na mídia, como uma época especial em que as pessoas se comportam de maneira diferente e são mais solidárias. Tudo isso é associado ao pensamento religioso e, sobretudo, ao consumismo.

O consumismo e toda esta atenção que se atribui à troca de presentes podem parecer menos nobres à primeira vista mas, segundo a neurocientista brasileira Suzana Herculano, são justamente os presentes que podem fazer bem ao corpo e tornar real a "magia do natal". Tudo está ligado ao sistema de recompensa, um mecanismo evolutivo que libera substâncias prazerosas no organismo quando passamos por uma situação que nos faz bem e também provoca sensações ruins quando lidamos com algo que pode trazer malefícios.

O sistema de recompensa é ativado bem antes da troca de presentes, quando compramos algo para alguém que gostamos e temos a intenção de agradar, e também enquanto estamos na expectativa de receber um bom presente. Quando o presente é entregue, uma nova leva de substâncias trata de fornecer a recompensa evolutiva por se aquecer as relações interpessoais. Já para a pessoa que recebe, há dois caminhos. Se ela gostar do presente, sentirá algo muito bom e associará o próximo como alguém que lhe faz bem, amenizando desavenças e cultivando uma boa imagem até uma próxima interação. Entretanto, como era de se esperar, receber um presente ruim provoca uma descarga negativa no organismo, contrariando as expectativas e construindo uma associação negativa em torno de quem entregou.

Logo, a magia do natal pode ser descrita por este conjunto de sentimentos provocados por expectativas e recompensas, os quais aquecem as relações sociais e realmente deixam as pessoas mais próximas(ou não).

Com isso em mente, cuidado quando for escolher os presentes. Não vá dar meias ao seu sobrinho ou comprar qualquer lembrancinha para o amigo oculto do trabalho. Depois te olham de cara feia no escritório e você não sabe por quê!

Referência: G1



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